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26.01.21
Tópicos para a diferença e justiça social

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O programa de formação de professores da 3ª edição de Frestas – Trienal de Artes, realizado entre os meses de outubro a novembro/2020, foi um programa baseado em cosmologias não eurocêntricas, modos alternativos de pensamento ecológico, imaginários antirracistas e anticapacitistas, bem como pedagogias contra-hegemônicas e antipatriarcais.

A formação contou com abordagens fluidas e não redutoras de conhecimento, estimulando o interesse em cosmologias que resistam a qualquer universalismo superficial ou fetichismo do «outro», buscando construir uma investigação ampliada de fontes, perspectivas, tradições e agentes. Tudo isso sem se furtar de discutir as recentes mudanças na sociedade em decorrência da pandemia, seus ecos no ensino formal e informal, e na própria forma de experienciar uma exposição.

Confira os vídeos dos encontros:

:::: Encontro 1 – Apresentação
Apresentação do projeto curatorial pelos curadores desta edição, Beatriz Lemos, Diane Lima e Thiago de Paula Souza, e dos conceitos norteadores do programa educativo, pela coordenadora educativa Renata Sampaio. na sequência fala de abertura com Nilma Lino Gomes sobre Diferença e Justiça Social na Educação, tema central dessa formação de professores.

:::: Encontro 2 – A construção da sociedade brasileira
É comum ouvirmos sobre as heranças culturais deixadas pelo período escravocrata no Brasil, mas pouco se discute o papel formativo que a diáspora africana assumiu na construção da sociedade brasileira. Esse encontro debaterá a centralidade desta diáspora na formação, não só da sociedade brasileira, mas do mundo moderno em si. Participação de Renata dos Santos.

:::: Encontro 3 – Aplicando a Lei 11.645
A lei 11.645 prevê a obrigatoriedade do ensino da História e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. Neste encontro, vamos entender como se deu a criação dessa lei e veremos diferentes possibilidades de como ela pode ser aplicada, dentro e fora da sala de aula. Participam deste encontro: Juliana dos Santos e Ingra Maciel.

:::: Encontro 4 – Passado e Futuro
É preciso desconstruir o olhar colonial sobre o passado, principalmente no que tange os povos originários e afrobrasileiros. Neste encontro, falaremos de cosmovisões não hegemônicas, outras noções tempo-espaciais e novos paradigmas da linguagem para a construção de uma perspectiva afro-ameríndia para o futuro. Com Naiara Tukano e Kassandra Muniz.

:::: Encontro 5 – Infâncias, Educação e Antirracismo
O racismo é estrutural e se apresenta desde cedo nos espaços de socialização. Sendo assim, a educação infantil não pode se furtar desse debate. Neste encontro, discutiremos a potência da educação antirracista na infância através da construção de narrativas contra-hegemônicas e na construção da autoestima da criança não branca. Com Kiusam de Oliveira e Poty Porã.

:::: Encontro 6 – Gênero e Sexualidade
A sociedade está em constante transformação e, junto dela, a forma como as pessoas se definem e se relacionam. E à escola cabe acompanhar e respeitar esse debate. Como abordar as questões de gênero e sexualidade na educação de forma plural e não reducionista é o tema deste encontro, que tem a participação de Geni Nuñez e Heliana Hemetério.

:::: Encontro 7 – Educação pelas perspectivas indígenas
Ainda hoje nas escolas é comum vermos a imagem do indígena associado a estereótipos e/ou preso no passado. Neste encontro pretendemos descolonizar esse olhar e trazer outras perspectivas para a educação a partir da experiência de educadores e artistas indígenas. Com Arissana Pataxó e Naine Terena.

:::: Encontro 8 – Educação, Tecnologias e os desafios da pandemia
As novas tecnologias e o uso da internet na educação são desafios a algum tempo mas, com a pandemia, isso se intensificou. A internet ainda não é algo acessível e está longe de ser neutra. Neste encontro, discutiremos como as questões raciais, de gênero e de classe também também atravessam as novas tecnologias. Com Serge Katembera e Carla Vieira.

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